sábado, 2 de outubro de 2010

Santo negócio

Voltando a mexer no blog, descobri algo curioso: escrevi o texto abaixo em junho de 2008 mas, ao invés de publicá-lo, sem querer acabei salvando como rascunho e ele ficou esse tempo todo no "limbo". Não tenho tido tempo para caminhadas como fazia naquela época, mas as observações que fiz continuam valendo.
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Nas andanças de sábado observei que muitos comerciantes colocam nomes de santos católicos em seus estabelecimentos: armazém “Nossa Senhora Aparecida”, “Casa São Jorge” de materiais para construção, escritório contábil “Santo Antônio”, padaria “São Judas” e muitos outros. Já percebi essa prática em todas as cidades que já estive, mas foi anteontem que reparei com mais cuidado e comecei a procurar pelos caminhos os nomes de santos. Para colaborar com os futuros empreendedores e profissionais liberais, deixo aqui algumas sugestões que ainda não vi em nenhum estabelecimento:

“Rita de Cássia, Expedito e Judas Tadeu, advogados associados”: especialistas em causas urgentes e impossíveis.
Bar e lanchonete “Jesus está chamando” – nossos lanches são inesquecíveis.
Agência de detetives “São Longuinho” – resolvemos os casos num pulinho.
Pet shop “São Francisco de Assis” – aqui a gente entende o seu bichinho, literalmente.
Clínica de acupuntura “São Sebastião” – porque o tratamento com agulhas é coisa do passado.
Farmácia de manipulação homeopática “São Cipriano” – conheça nosso tratamento para perder medidas: sua gordura desaparece e você também.

Pois é, meus amigos, não é por falta de santos que o comércio e o ramo de serviços vão deixar de crescer no Brasil.
Para efeitos legais deixo aqui registrado que abro mão dos direitos autorais das sugestões acima. Considerem um serviço de utilidade pública, a bem do desenvolvimento econômico da nação.
Andar a pé é ótimo para a saúde, traz economia de combustível do carro e de quebra rende assuntos de extrema relevância para manter o blog vivo.
Aguardem relatos das próximas caminhadas.

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