Hoje começo a fase 2 da manutenção da boa forma. Primeiro foram as caminhadas, agora vem a bicicleta. Mandei arrumar minha velha Monark ano 81 (que comprei de meu tio Luis) e estou pronto pra ganhar as ruas da cidade azul.
Minha bicicleta não tem câmbio com 21 marchas; não tem quadro de alumínio ou fibra de carbono; não tem aros de liga leve nem amortecedores; muito menos sistema de freios de última geração. È o que se chama nos botecos da periferia de “bicicleta de macho”. Essa te obriga a exercitar as pernas, porque a alternativa humilhante é descer e empurrar. Jamais!
A fase 3 é começar a freqüentar uma academia, mas isso vai esperar um pouco. Espero que não muito.
Domingo próximo, dia 8, é a prova do DAAE. Como não especificaram quais partes de matemática e português do ensino médio irão cair na prova, estou revendo o conteúdo todo. Matemática não é meu forte, por isso estou prestando bem atenção nas equações, funções e sistemas, pra ver se consigo entender pelo menos uma parte. Com relação a português, a maioria das regras de gramática eu não me lembrava mais. Costumo dizer que só consigo escrever razoavelmente bem porque li muito a vida toda. Então é mais uma questão de imitar os mestres: Machado de Assis, Drummond de Andrade, Ruben Fonseca, Jorge Amado e tantos outros, graças aos quais fui infectado com o vírus da leitura. Espero que isso não tenha cura.
Hoje à noite espero conseguir tomar um café com a morena das flores. Se der certo farei uma extravagância e pedirei capuccino com chantily. Amanhã desconto na bicicleta.
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